Tempo De Espera Para Processar Uma Chamada De Socorro À Polícia (portuguese)

Tempo de espera para processar uma chamada de socorro à Polícia

Em criminologia, é prática recorrente utilizar modelos baseados em regressões de Poisson para analisar carreiras criminosas.

O nosso Problema

Quando um civil realiza uma chamada de auxílio às forças policiais, o objectivo é fazer uma detenção. Considerando as detenções os nossos eventos discretos, os índices de criminalidade possíveis para qualquer tamanho de população serão os correspondentes ao número de crimes.

Por exemplo numa cidade com 200 mil habitantes, cada crime adicional, faz aumentar o índice de criminalidade em meia detenção em 100 mil habitantes, enquanto que numa localidade de 5000 habitantes cada crime corresponde a um índice de 20 detenções por 100 mil habitantes. Se o tamanho da população for suficientemente grande, comparado com o número de detenções, então as taxas calculadas serão suficientemente refinadas para que não haja mal em tratá-las como se tratassem de variáveis contínuas.

Quando as populações são pequenas, comparadas com as taxas de criminalidade, a natureza discreta das contagens dos crimes não pode ser ignorada. De facto, para uma população de alguns milhares, uma detenção de homicídio ou violação pode ser o suficiente para um índice de criminalidade elevado.

À medida que as populações diminuem, o índice de criminalidade observado tenderá para zero, na maior parte dos casos.

A solução padrão para os problemas que possuem contagens de crimes baixos é aumentar o nível de agregação, ou seja analisar apenas cidades grandes ou combinar delitos específicos em índices gerais.

A abordagem alternativa é o uso do Modelo de Regressão de Poisson.

Caracterização

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